ESCOLA DO ERRAR

ESCOLA DO ERRAR E DESAPRENDER
Pelo palhaço que há em nós, num SOS esquecimento global


> PARA TODAS AS IDADES (três grupos distintos: dos 6>10; 11>17 e 18>…)

> Pré-inscrições obrigatórias pelo endereço: tiomanel@quintaoficina.pt

> PRÓXIMAS DATAS:
29 de Outubro, das 10h às 13h, com Emanuela Schirripa
26 de Novembro, das 10h às 13h, com Vanessa Chrystie Perdigão
17 de Março, das 10h às 13h, com Filipa Pimentel


A imaginação é mais importante do que o conhecimento” EINSTEIN, Albert.

A “Escola do Errar e Desaprender”, não sendo um estabelecimento de ensino, é um espaço de aprendizagem livre e descomprometida, onde o brincar natural e espontâneo é o principal objectivo. As metas curriculares são definidas a cada sessão com os participantes e de acordo com as suas motivações. O ponto de partida será a realização de jogos, exercícios e brincadeiras de forma a soltar o “palhaço” que há em nós. O palhaço é um ser de grande sorte, porque vê o mundo de forma simples, bela, divertida e entusiasmante. Para ele tudo é sempre novo, tudo é positivo e mesmo aquilo que corre de forma inesperadamente menos boa, torna-se um desafio, uma oportunidade para novos caminhos de genuíno improviso… esta é a sua praia!



O CONCEITO:

O conceito desta iniciativa é a ausência de qualquer pré-conceito em relação ao ensino e à aprendizagem, pois estes dois acontecem desde sempre e inevitavelmente, desde que se viva, verdadeiramente, o “aqui e agora”. O excesso de regras, disciplina e formatação social são inibidoras de um crescimento naturalmente saudável e feliz. Nestas atividades, as únicas regras são o respeito, a bondade e o amor por si, pelos outros e pelo mundo. O mundo precisa de pessoas felizes e saudáveis. O trabalho de clown mostra-nos o lado positivo do “falhanço”, numa atitude de aguçada observação e renovada felicidade. É com este espírito que, em todas as sessões, cada um abraçará as suas tarefas (auto-propostas), sem ambições de exibir ou corresponder a qualquer expectativa, parâmetro de sucesso ou qualidade! Ninguém vai avaliar, mas todos estarão a questionar e, por isso mesmo, sempre a aprender e desaprender.

Nós não paramos de brincar porque ficamos velhos, nós ficamos velhos porque paramos de brincar” – George Bernard Shaw


O FUNCIONAMENTO:

O slogan da 5ªOficina é: “Natureza, Artes e Ofícios” e também aqui na “Escola do Errar e Desaprender” estes serão os três pilares fundamentais. Todas as sessões começam com um jogo/exercício de clown, de expressão dramática e corporal, seguido de um passeio pela quinta. As atividades a realizar, (des)orientadas por um artista convidado, são então descobertas e definidas pelo grupo, consoante as suas características e contexto de cada sessão.

No meio da Natureza vai-se brincar livremente com o Humor, a Criatividade, a Expressão Artística e a Atividade Física, mas sem grandes pretensões, pois se num dia poderemos construir um castelo ou interpretar “A Divina Comédia”, na semana seguinte poderemos ficar duas horas apenas a contemplar uma frenética corrida de caracóis. Iremos contrariar a tendência do “Esquecimento Global” das coisas simples: vamos parar, sentir… ver, ouvir, cheirar, mexer e… sujar-nos! Os (des)orientadores irão apenas “sugerir caminhos”, mas são as crianças que “viajam sozinhas”. Poderão haver vários grupos de trabalho/brincadeira, de diferentes idades. Nenhum familiar poderá ficar ali “só a ver”, poderão sim participar, mas num outro grupo diferente, ou então vão passear e que sorte terem ali ao lado a EcoPista do Dão com 50 kms para fazer! Também não entram telemóveis, apenas as “velhas tecnologias” são permitidas.


>> Algumas das possíveis atividades:
Teatro e improvisação;
Malabarismo;
Música e Dança;
Yoga e Meditação;
Artesanato;
Artes plásticas, Pintura e Escultura;
Oficinas de Construção e Desconstrução;
Agricultura;
Observação e Limpeza da Natureza;
Corrida e Caminhada;
Passeios de bicicleta;
Orientação e princípios de sobrevivência;
Desporto-aventura;
Acampamento.


AFERIÇÃO DE RESULTADOS E APRENDIZAGENS:

Não haverá qualquer tipo de avaliação, no entanto haverá muitos momentos de reflexão e análise das atividades realizadas, das diferentes tarefas de cada um e da tomada de consciência de tudo o que nos foi acrescentado (partilhado, compartilhado e até retirado). Estes momentos serão espaços de consolidação das experiências e aprendizagens pessoais e/ou coletivas. Poderá ser sugerida, como exercício, alguma “materialização” destas reflexões, de forma a cimentar e perpetuar coletivamente cada sessão, através de ferramentas de estímulo ao espírito crítico.




+INFOS:

> O valor/sessão é de, simbolicamente, 1€ ou 1kg de fruta da época.

> Todas as atividades são ao ar livre, na 5ªOficina, no Mosteirinho dos Coutos de Viseu.

> Deverão apresentar-se com roupa e calçado confortáveis e prontos a sujar-se.

> Os participantes que sejam familiares diretos, não poderão estar juntos, mas poderão estar em grupos separados com atividades em simultâneo.

> Cada grupo não deverá ultrapassar os 10 participantes e, dependendo das idades e suas características, poderão ser constituídos grupos mais reduzidos.

> Em cada sessão estarão sempre, no mínimo, dois adultos responsáveis.

> Poderá haver, no final de algumas sessões, um pequeno momento de partilha com os familiares e amigos, apresentando alguns dos trabalhos desenvolvidos.

> Os participantes, maiores de 16 anos, poderão ter a possibilidade de acampar no espaço da Quinta Oficina, durante o fim de semana, para o desenvolvimento de atividades complementares.

>> Toda a gente é convidada a vir visitar os nossos espaços e assim já terão uma pequena ideia do que vos espera nesta “escola”…



Estas 4 sessões iniciais estão inseridas no MOST’23 – Programação Internacional de Mediação Artística em Meio Rural, são apoiadas pelo Município de Viseu e financiadas pelo EixoCultura.


A primeira sessão foi no dia 30 julho, com Corina Ollett [ PT / AR / UK ]

É uma criadora de teatro e uma defensora apaixonada do teatro de fantoches e dos seus diversos estilos. Tendo trabalhado por mais de 10 anos como marionetista, ela treinou em “estilo Bunraku”, luva, bastão, sombra e marionetes de objetos.
Há cinco anos chegou a Portugal, onde trabalhou em colaboração com a Associação Artística D’Orfeu, o CLDS de Pedrógão Grande, partilhando e ensinando os seus conhecimentos de bonecos em palco, e dentro da AEPG.
Corina estudou em Inglaterra, na Escola de Teatro do Bristol Old Vic, como Cenógrafa, mas prefere brincar e participar na criação. Encontrou-se no Teatro de Fantoches e numa equipa de teatro improvisado.

No Ref: SIIGAC/2023/3630
Registo n.o 2079/2023 – ESCOLA DO ERRAR E DESAPRENDER
INSPEÇÃO-GERAL DAS ATIVIDADES CULTURAIS – DIREÇÃO DE SERVIÇOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL